Vídeo com cenas de uma ostetomia Le Fort I, que acredito ser o que fiz na minha maxila. :-)
Vídeo com cenas de uma osteotomia sagital, que acredito ser o que fiz na minha mandíbula. :-)
Blog em que vou passar um pouco da minha experiência como paciente de cirurgia ortognática, espero que sirva de alguma coisa para outras pessoas. ;-)
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Termos
Neste site encontrei um glossário interessante de alguns termos relacionados à cirurgia ortognática:
1. Mentoplastia : procedimento cirúrgico que altera o tamanho e a forma do mento (queixo)
2 Osteotomia tipo Le Fort I: uma técnica cirúrgica muito utilizada para correção de deformidades da maxila, pois permite movimentá-la para frente, para trás, para cima e para baixo, com ou sem enxerto ósseo.
3. Osteotomia sagital: técnica cirúrgica para correção das deformidades da mandíbula, permitindo posicioná-la para frente ou para trás e ao mesmo tempo alterar a altura do terço inferior da face.
4. Osteotomia segmentar: técnica que permite movimentar cirurgicamente um ou mais dentes dentro do arco dentário.
5. Expansão palatina cirúrgica: técnica que permite movimentar cirurgicamente um ou mais dentes dentro do arco dentário.
6. Osteotomia vertical de ramo mandibular: procedimento realizado na parte posterior da mandíbula por acesso externo ou interno, para recuar o osso.
Adaptado de:
1. Orthognatic Surgery: Patient information and instruction Howe,R.P., McNamara,J.A., Ellis III,E.
2. A Patient`s Guide to Orthognatic SurgeryAmerican Association of Oral and Maxilofacial Surgeons
1. Mentoplastia : procedimento cirúrgico que altera o tamanho e a forma do mento (queixo)
2 Osteotomia tipo Le Fort I: uma técnica cirúrgica muito utilizada para correção de deformidades da maxila, pois permite movimentá-la para frente, para trás, para cima e para baixo, com ou sem enxerto ósseo.
3. Osteotomia sagital: técnica cirúrgica para correção das deformidades da mandíbula, permitindo posicioná-la para frente ou para trás e ao mesmo tempo alterar a altura do terço inferior da face.
4. Osteotomia segmentar: técnica que permite movimentar cirurgicamente um ou mais dentes dentro do arco dentário.
5. Expansão palatina cirúrgica: técnica que permite movimentar cirurgicamente um ou mais dentes dentro do arco dentário.
6. Osteotomia vertical de ramo mandibular: procedimento realizado na parte posterior da mandíbula por acesso externo ou interno, para recuar o osso.
Adaptado de:
1. Orthognatic Surgery: Patient information and instruction Howe,R.P., McNamara,J.A., Ellis III,E.
2. A Patient`s Guide to Orthognatic SurgeryAmerican Association of Oral and Maxilofacial Surgeons
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
50 dias de pós operatório
Eu interior
As quatro radiografias que tirei no dia que tive alta do hospital. Mostram as 6 placas e 24 parafusos que levarei comigo para o resto da vida.
Marcadores:
cirurgia,
ortognática,
rx
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Recuperando...
Atualmente, dia 10/09/2010, estou com 45 de "operado". Ainda resta pouca coisa do inchaço nas "laterais", mas muito pouco. Os lábios já voltaram praticamente ao normal. A sensibilidade retornou em alguns locais (abaixo dos olhos e na região do bigode), está retornando em outros (lábios já formigam e dão uma sensação de calor) e permanece um tanto estável em outros (ponta do queixo ainda é o local que menos sinto, mas nada de abusrdo). A região do lábio superior ainda tem uma movimentação prejudicada mas isso é normal. Dr. Sassi falou que pode levar até um ano para voltar ao normal em função do tipo de sutura que foi feita na região para poder completar o processo de selar o lábio no futuro.
Comecei recentemente também a parte de fonoaudiologia para auxiliar na recuperação.
Aguardo ansiosamente agora para poder começar a mastigar, que segundo o Dr. Sassi, deve ocorrer somente após 60 dias da operação. Por enquanto, polenta, risotos, purês, massas, etc.
Assim que possível colocarei umas fotos mais atualizadas e o raio-x com o meu "eu interior". ;-)
Caso seja útil para alguém, como outros foram para mim, meus dados de contato estão no primeiro post do blog.
Comecei recentemente também a parte de fonoaudiologia para auxiliar na recuperação.
Aguardo ansiosamente agora para poder começar a mastigar, que segundo o Dr. Sassi, deve ocorrer somente após 60 dias da operação. Por enquanto, polenta, risotos, purês, massas, etc.
Assim que possível colocarei umas fotos mais atualizadas e o raio-x com o meu "eu interior". ;-)
Caso seja útil para alguém, como outros foram para mim, meus dados de contato estão no primeiro post do blog.
O começo do fim...
Depois de chegar em casa começa efetivamente a contagem regressiva para desamarrar a boca. :-)
Só o fato de estar em casa já foi um grande alívio e a partir desse momento tudo já melhorou bastante. Lar doce lar, pessoas que a gente gosta, comida (sopas) da esposa, etc.
Em questão de alguns dias as coisas vão voltando ao normal, conseguindo levantar cada vez cansando menos, voltando à normalidade do banho, escovação dos dentes, etc.
Semanalmente fiz consultas com o cirurgião para verificar a situação e, como previsto, tudo dentro da normalidade.
Abaixo como ficaram amarrados os dentes (borrachas e metal):
Abaixo a primeira mostrada de língua depois de desamarrar, com certeza ela deu um grito de liberdade. :-P
Desamarrei no dia 28/08, 32 dias após a cirurgia. É uma sensação deveras estranha o momento de soltar os dentes. Parece que tudo está meio solto, dá uma sensação de alívio e medo. Sem contar o menos agradável que é a limpeza dos dentes, que aí sim a gente vê o que acontece quando ficamos 32 dias sem escover determinadas partes. Essa parte não vou tecer muitos comentários, pois, algumas pessoas podem estar lendo o blog próximo do horário de alguma refeição. :-P
O resultado de momento nos dentes. Agora virão os ajustes ortodônticos do pós cirúrgico com a Dra. Imara.
Só o fato de estar em casa já foi um grande alívio e a partir desse momento tudo já melhorou bastante. Lar doce lar, pessoas que a gente gosta, comida (sopas) da esposa, etc.
Em questão de alguns dias as coisas vão voltando ao normal, conseguindo levantar cada vez cansando menos, voltando à normalidade do banho, escovação dos dentes, etc.
Semanalmente fiz consultas com o cirurgião para verificar a situação e, como previsto, tudo dentro da normalidade.
Abaixo como ficaram amarrados os dentes (borrachas e metal):
Abaixo a primeira mostrada de língua depois de desamarrar, com certeza ela deu um grito de liberdade. :-P
Desamarrei no dia 28/08, 32 dias após a cirurgia. É uma sensação deveras estranha o momento de soltar os dentes. Parece que tudo está meio solto, dá uma sensação de alívio e medo. Sem contar o menos agradável que é a limpeza dos dentes, que aí sim a gente vê o que acontece quando ficamos 32 dias sem escover determinadas partes. Essa parte não vou tecer muitos comentários, pois, algumas pessoas podem estar lendo o blog próximo do horário de alguma refeição. :-P
O resultado de momento nos dentes. Agora virão os ajustes ortodônticos do pós cirúrgico com a Dra. Imara.
Pós cirúrgico
O pós cirúrgico, no meu caso, foi um processo sem dor mas como era previsto, chato.
Inicialmente a sensação ao acordar é estranha, com uma cara do tamanho de uma bola de basquete (sou otimista), falta de sensibilidade em boa parte do rosto, com a boca amarrada sem poder falar, muita gente querendo te ver e saber se está bem, etc. Mas de alguma forma eu tinha me preparado para tudo isso, sabia que seria assim. Foi um grande alívio não ficar indisposto e sentir vontade de vomitar com a boca desse jeito.
A UTI e o ambiente hospitalar em geral não são agradáveis e a coisa que mais se deseja naquele momento é ir embora para casa. Na primeira noite até que dormi bem na medida do possível, acordando em períodos de uma ou duas horas, até porque sempre entra alguém lá para verificar a mim e os outros pacientes. Nesse momento é tudo MUITO estranho, mas também, nada que eu não soubesse que fosse passar.
Nas noites no quarto mais ou menos a mesma coisa, com a vantagem do ambiente ser um pouco menos desagradável que a UTI. No quarto tomei algumas poucas gotas de suco de laranja pela famosa seringa, mas não sentia muita fome.
Na segunda noite no quarto do hospital e a primeira em casa passei o que talvez tenha sido uma das coisas mais incômodas do pós cirúrgico: dificuldade de respirar. Como a boca estava amarrada respirava basicamente pelo nariz, porém, nesse momento o sangue (dos tubos que foram passados durante a cirurgia) estava ficando coagulado e trancando o nariz. Soma-se a isso o estado de nervosismo, ou talvez pânico, e o cenário está montado. Mas nada que um pouco de paciência e uma esposa psicóloga não pudesse resolver.
Também na última noite de hospital Dr. Sassi me deu a "ordem" para não ficar deitado direto e começar a me mexer já que não era doente e sim um paciente que havia passado por uma cirurgia, nada além disso. Junto com essa informação também me disse para nem usar a seringa e sim, copos mesmo. Bastava eu colocar algo sob a boca para conter o que eu fosse "babar" e virar o copo e ir tomando o que conseguisse. Foi uma das melhores coisas que fiz, pois, tudo depois foi sempre com copo ou caneca.
No sábado então, com a esposa e boa parte da família (mãe, sogros, tia, primo, vó) fui para casa finalmente.
Esse sou eu com a cara de decanter um dia após a cirurgia:
Inicialmente a sensação ao acordar é estranha, com uma cara do tamanho de uma bola de basquete (sou otimista), falta de sensibilidade em boa parte do rosto, com a boca amarrada sem poder falar, muita gente querendo te ver e saber se está bem, etc. Mas de alguma forma eu tinha me preparado para tudo isso, sabia que seria assim. Foi um grande alívio não ficar indisposto e sentir vontade de vomitar com a boca desse jeito.
A UTI e o ambiente hospitalar em geral não são agradáveis e a coisa que mais se deseja naquele momento é ir embora para casa. Na primeira noite até que dormi bem na medida do possível, acordando em períodos de uma ou duas horas, até porque sempre entra alguém lá para verificar a mim e os outros pacientes. Nesse momento é tudo MUITO estranho, mas também, nada que eu não soubesse que fosse passar.
Nas noites no quarto mais ou menos a mesma coisa, com a vantagem do ambiente ser um pouco menos desagradável que a UTI. No quarto tomei algumas poucas gotas de suco de laranja pela famosa seringa, mas não sentia muita fome.
Na segunda noite no quarto do hospital e a primeira em casa passei o que talvez tenha sido uma das coisas mais incômodas do pós cirúrgico: dificuldade de respirar. Como a boca estava amarrada respirava basicamente pelo nariz, porém, nesse momento o sangue (dos tubos que foram passados durante a cirurgia) estava ficando coagulado e trancando o nariz. Soma-se a isso o estado de nervosismo, ou talvez pânico, e o cenário está montado. Mas nada que um pouco de paciência e uma esposa psicóloga não pudesse resolver.
Também na última noite de hospital Dr. Sassi me deu a "ordem" para não ficar deitado direto e começar a me mexer já que não era doente e sim um paciente que havia passado por uma cirurgia, nada além disso. Junto com essa informação também me disse para nem usar a seringa e sim, copos mesmo. Bastava eu colocar algo sob a boca para conter o que eu fosse "babar" e virar o copo e ir tomando o que conseguisse. Foi uma das melhores coisas que fiz, pois, tudo depois foi sempre com copo ou caneca.
No sábado então, com a esposa e boa parte da família (mãe, sogros, tia, primo, vó) fui para casa finalmente.
Esse sou eu com a cara de decanter um dia após a cirurgia:
Chegado o dia
Depois de muito tempo offline, tanto em função da cirurgia como da falta de internet em casa, irei colocar algumas informações e fotos do pós cirurgia.
Em relação à cirurgia, tudo correu dentro da normalidade. Fiz minha internação na noite anterior, dia 27/07/2010 com a cirurgia marcada para o dia seguinte aproximadamente 8hs da manhã. Na manhã seguinte me deram o tradicional Dormonid e lá fui eu. Quando acordei já estava, segundo minha esposa, com uma cara de "decanter". :-)
No decorrer da cirurgia, acompanhada pela minha ortodontista, nenhuma intercorrência e/ou problema durante as praticamente 5hs de procedimento.
Uma noite na UTI, que no caso do Hospital Pilar de Curitiba tem o nome de UTI humanizada porque pode ficar um acompanhante o tempo todo, inclusive à noite. No caso minha esposa foi a agraciada com uma bela noite muito bem dormida em uma poltrona ao meu lado. :-)
Outras duas noites no quarto e por fim alta e rumando para casa no sábado seguinte, dia 31/07.
Em relação à cirurgia, tudo correu dentro da normalidade. Fiz minha internação na noite anterior, dia 27/07/2010 com a cirurgia marcada para o dia seguinte aproximadamente 8hs da manhã. Na manhã seguinte me deram o tradicional Dormonid e lá fui eu. Quando acordei já estava, segundo minha esposa, com uma cara de "decanter". :-)
No decorrer da cirurgia, acompanhada pela minha ortodontista, nenhuma intercorrência e/ou problema durante as praticamente 5hs de procedimento.
Uma noite na UTI, que no caso do Hospital Pilar de Curitiba tem o nome de UTI humanizada porque pode ficar um acompanhante o tempo todo, inclusive à noite. No caso minha esposa foi a agraciada com uma bela noite muito bem dormida em uma poltrona ao meu lado. :-)
Outras duas noites no quarto e por fim alta e rumando para casa no sábado seguinte, dia 31/07.
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